Qual a diferença entre aluguel e coworking?

O aluguel de um espaço para a clínica é uma prática comum e consolidada entre os profissionais veterinários. Quem atende, normalmente deseja ter um espaço decorado e personalizado.

Qual a diferença entre aluguel e coworking?

O aluguel de um espaço para a clínica é uma prática comum e consolidada entre os profissionais veterinários. Quem atende, normalmente deseja ter um espaço decorado e personalizado.

O que nem todos imaginam é que o profissional que opta por ter um espaço assim (seja ele alugado ou próprio), precisa arcar com todas as responsabilidades de um empresário: funcionários, manutenção, gestão, marketing, custos e contabilidade de forma geral.

Um coworking veterinário é um espaço compartilhado no qual o profissional paga um valor pelo uso, e pode usufruir de todos os benefícios sem a preocupação com a administração do espaço.

Mais do que isso, hoje há modelos de espaços compartilhados nos quais o veterinário somente paga pelos horários que, de fato, irá usar. A prática, já consagrada em outros segmentos, é o pay-per-use.

Assim, contribui para que, tanto profissionais com agenda cheia, quanto aqueles que ainda estão construindo sua carteira de clientes, possam ter ganhos financeiros proporcionais.

Além disso, em cenários adversos, como a pandemia atual, o coworking veterinário oferece flexibilidade aos profissionais, já que os custos podem ser reduzidos sempre que há uma perda de receita, sem prejudicar a qualidade do atendimento.

Aluguel de clínica e aluguel de coworking: qual é o diferencial do modelo pay-per-use?

No modelo pay-per-use a reserva do espaço pode ser feita somente para os períodos nos quais o profissional já tem tutores agendados.

Um veterinário, por exemplo, pode contratar 6 horas mensais e ir agendando de acordo com a necessidade. A reserva pode ser feita com 24 horas de antecedência, e por meio do celular.

A metodologia é diferente de um aluguel compartilhado, onde o profissional divide a sala com outros colegas, mas precisa arcar com as despesas mesmo que, naquele período, poucos tutores tenham marcado consulta com ele.

Outra vantagem é que há a possibilidade de usufruir de outros recursos do local. Não há preocupação com a manutenção do ambiente, com café, água, limpeza, entre outros, que fazem parte da rotina de quem gerencia um espaço próprio.

Se o profissional não se sente à vontade, por exemplo, de fazer a cobrança do serviço dentro da sala de atendimento, ele pode combinar com a recepcionista para que ela recolha o pagamento do cliente.

Também existe a possibilidade de contratar outros serviços agregados.

Assim, facilidades como secretárias especializadas, gerenciamento da agenda, sistema de prontuário eletrônico, e todos os serviços que uma clínica pode oferecer estão disponíveis – e a custos menores.

Afinal, é o princípio da economia colaborativa moderna, uma tendência totalmente diferente do aluguel de um espaço tradicional.

Por que o coworking é uma tendência?

Espaços de coworking estão se consagrando ao longo dos anos em todos os mercados. Questões como facilidade, baixo custo, estrutura robusta, e boa localização, atraem cada vez mais adeptos.

Com a pandemia, o mercado sofreu um impacto inicial, mas logo adaptou-se aos novos tempos e desponta como uma tendência ainda mais forte.

O que muitos profissionais procuram em um coworking, além dos custos reduzidos, é a flexibilidade.

A possibilidade de atender em vários lugares, sem dependência de um único espaço, abre horizontes para uma agenda mais conveniente tanto para quem recebe o atendimento, quanto para quem atende.

Isso sem falar nos veterinários que estão iniciando a carreira. Arcar com um aluguel de um espaço é uma despesa expressiva.

Sem a agenda cheia e com pouca experiência, as consultas tendem a demorar um pouco mais, e o valor cobrado por atendimento pode não compensar o custo com estrutura física.

Além disso, ao participar de um coworking, o networking é uma fonte importante para atrair novos clientes. 

Nesse contexto, o aluguel de uma clínica torna-se uma prática cada vez menos comum e com desvantagens que não compensam os ganhos.