Coronavírus: Desmentindo mitos sobre o vírus na internet
O mundo está assustado com a pandemia do novo COVID-19 e para ajudar a amenizar a ansiedade da população separamos 5 mitos sobre o vírus na internet. Confira!
O mundo está assustado com a pandemia do novo COVID-19 e para ajudar a amenizar a ansiedade da população separamos 5 mitos sobre o vírus na internet. Confira!
Sabemos que, segundo o Ministério da Saúde, em 18/03/2020, existem 8.819 casos suspeitos do novo coronavírus e 370 casos foram confirmados em todo território nacional.
Embora a situação seja alarmante, não há razão para pânico. No momento, a maior preocupação não é com a letalidade do vírus em si, mas sim com a superlotação de hospitais e a disseminação do vírus entre as pessoas mais velhas e de grupos de risco.
Dessa forma, por ser um vírus que se propaga rápido, medidas para conter a pandemia estão sendo tomadas em todo país. Mas, em meio a tanta informação, há muitos mitos e fake news sendo divulgados.
Pensando nisso, resolvemos dedicar o post de hoje para esclarecer algumas dúvidas da população. Continue a leitura, pois vamos desmentir 5 mitos sobre o vírus na internet!
5 mitos sobre o coronavírus
1- Cães e gatos podem transmitir/contrair coronavírus
É mentira!
Depois da notícia sobre um cachorrinho na china ter sido atestado positivo para coronavírus, muitos pais e mães de pets ficaram curiosos e temerosos. Na china, o caso causou bastante alarde, gerando uma onda de violência contra cães e gatos de rua.
Primeiramente, é preciso deixar claro: O coronavírus que está afetando humanos não é uma zoonose transmitida por cães ou gatos, mas sim por morcegos.
Portanto, os tipos de coronavírus em cachorros e gatos não são transmissíveis aos humanos.
Assim, o vírus canino já é conhecido pelos médicos veterinários e pode aparecer de duas formas: uma mais comum e que causa um quadro de diarreia e outra com manifestação respiratória.
Caso haja interesse em saber mais sobre o coronavírus canino, o Vet Smart fez um streaming com o Médico Veterinário Virologista Paulo Brandão, Professor Doutor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, para esclarecer as principais dúvidas sobre o novo tipo de coronavírus. link para o vídeo
Quanto a tutores que tenham sido infectados pelo COVID-19 ou em casos de suspeita de contágio, existem algumas recomendações da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), publicadas pelo G1, que você pode consultar aqui.
2- O novo coronavírus foi criado em laboratório
É mentira!
Várias publicações nas redes sociais afirmam que o novo coronavírus foi criado num laboratório da China, mais precisamente em Wuhan. E que foi liberado para contaminar a humanidade e controlar o crescimento populacional.
Mas, segundo Richard Ebright, professor de química biológica da Universidade de Rutgers, “com base no genoma do vírus e nas propriedades, não há indicação alguma de que se trata de um vírus manipulado”.
Além disso, se o coronavírus fosse programado como arma biológica, provavelmente teria sido concebido para se espalhar mais facilmente e com maior grau de mortalidade entre humanos, é o que diz Vipin Narang, do Massachussets Institute of Technology (MIT).
É mentira!
Muitos estudos estão sendo feitos e vários laboratórios já estão preparando vacinas que podem ajudar no combate do coronavírus.
No entanto, como acontece em todos os medicamentos, é necessário um longo período de testes que contém várias fases. Primeiro, é preciso fazer testes em animais e depois passar a fazer testes com humanos antes de a vacina ser disponibilizada de forma generalizada.
E este processo pode ser demorado.
Estima-se que, com muito estudo, uma vacina possa estar pronta dentro de um ano.
3- O coronavírus é perigoso SÓ para os idosos
É mentira!
Os dados nos mostram que a doença causada pelo vírus é mais grave em pessoas de idade acima de 60 anos, devido à saúde geralmente fragilizada e ao sistema imunológico debilitado dessas pessoas.
No Brasil, muitos jovens e pais de crianças, ao saberem que estão fora do grupo de risco estão descumprindo as recomendações do Ministério da Saúde quanto às medidas preventivas de contenção do surto. O que pode aumentar a vetorização do vírus.
Sabe-se atualmente que diabéticos e hipertensos assim como pessoas com problemas respiratórios, como bronquite e asma também se enquadram no grupo de risco. E crianças, por não terem um sistema imunológico fortalecido também correm perigo.
As recomendações da OMS é que mantenhamos a distância social e que lave-se sempre as mãos com água e sabão durante 20 segundos. Assim, se você foi dispensado do trabalho ou da escola/faculdade, permaneça em casa.
4- O coronavírus é igual a uma gripe comum
É verdade
Entre os sintomas de coronavírus estão a febre alta, a tosse seca e a dificuldade em respirar e recomenda-se que só procurem um médico quando o quadro apresentar todos os sintomas.
Porém, é preciso lembrar que embora haja muita informação disponível, estamos lidando com um vírus cujos efeitos em humanos são ainda desconhecidos e, neste momento, o pânico é tão perigoso quanto a negligência.
Portanto, é importante estar consciente e tomar medidas preventivas para que a situação no Brasil não seja calamitosa, o que pode inviabilizar o sistema de saúde e privar, aqueles que mais necessitam, de assistência médica.
A Fly Vet estará disponibilizando, nesta semana, conteúdos sobre o coronavírus e medidas preventivas a serem tomadas na sua clínica veterinária em tempos de crise para se proteger sanitária e financeiramente contra o COVID-19.
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